Todos bebem o seu vinho,
De qualquer modo, --- mesmo os que não bebem:
Porque também é vinho o que concebem
Para esquecer o caminho.
A Poesia, é o meu vinho;
--- que importa o que os outros bebem?!
Carlos Queiroz
terça-feira, 2 de março de 2010
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Paradise by the dashboard light!!!
O meu pai fez anos no passado dia 7 de dezembro. Aqui fica uma música com um título curioso e que ele adorava mesmo, e para não variar também eu adoro hoje em dia
Let it rock in your mind body and spirit please
I introduce you Sir Crazy Meat Loaf
http://www.youtube.com/watch?v=j0ns8t9iQck
Let it rock in your mind body and spirit please
I introduce you Sir Crazy Meat Loaf
http://www.youtube.com/watch?v=j0ns8t9iQck
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
O tempo passa mas a saudade fica presa,
A lembrança vive, aparece de surpresa
A dor ressôa pelas alturas
E em momentos vagos e constantes
Tento afastar a mente de todas as loucuras...
O hábito entranha-se em nós,
Como um cheiro fétido que nos persegue
E que apesar de nos acompanhar
Sempre tentamos afastar
A revolta é um desejo sublime
que o corpo ordena que se realize
Numa súbita interpretação
O ódio domina o coração
A duvida permanece
E eis que surge a questão:
Como pode isto ter soluçao?
Não é curável a doença de que sofro
Nem preenchível o buraco sem fundo
Em que sinto, vejo, cheiro e ouço
Uma parte da minha vida que já não existe
Uma maldição á qual a minha vida não resiste...
A lembrança vive, aparece de surpresa
A dor ressôa pelas alturas
E em momentos vagos e constantes
Tento afastar a mente de todas as loucuras...
O hábito entranha-se em nós,
Como um cheiro fétido que nos persegue
E que apesar de nos acompanhar
Sempre tentamos afastar
A revolta é um desejo sublime
que o corpo ordena que se realize
Numa súbita interpretação
O ódio domina o coração
A duvida permanece
E eis que surge a questão:
Como pode isto ter soluçao?
Não é curável a doença de que sofro
Nem preenchível o buraco sem fundo
Em que sinto, vejo, cheiro e ouço
Uma parte da minha vida que já não existe
Uma maldição á qual a minha vida não resiste...
terça-feira, 19 de maio de 2009
Time by Pink Floyd
O meu Pai adorava esta música, tal como eu. Fazíamos viagens a ouvir o albúm inteiro (Dark Side of the Moon que ambos consideramos uma OBRA PRIMA). A letra é muito boa. Dá que pensar...
Ticking away the moments that make up a dull day
You fritter and waste the hours in an off hand way
Kicking around on a piece of ground in your home town
Waiting for someone or something to show you the way
Tired of lying in the sunshine staying home to watch the rain
You are young and life is long and there is time to kill today
And then one day you find ten years have got behind you
No one told you when to run, you missed the starting gun
And you run and you run to catch up with the sun, but its sinking
And racing around to come up behind you again
The sun is the same in the relative way, but youre older
Shorter of breath and one day closer to death
Every year is getting shorter, never seem to find the time
Plans that either come to naught or half a page of scribbled lines
Hanging on in quiet desperation is the english way
The time is gone, the song is over, thought Id something more to say
Home, home again
I like to be here when I can
And when I come home cold and tired
Its good to warm my bones beside the fire
Far away across the field
The tolling of the iron bell
Calls the faithful to their knees
To hear the softly spoken magic spells.
O meu Pai adorava esta música, tal como eu. Fazíamos viagens a ouvir o albúm inteiro (Dark Side of the Moon que ambos consideramos uma OBRA PRIMA). A letra é muito boa. Dá que pensar...
Ticking away the moments that make up a dull day
You fritter and waste the hours in an off hand way
Kicking around on a piece of ground in your home town
Waiting for someone or something to show you the way
Tired of lying in the sunshine staying home to watch the rain
You are young and life is long and there is time to kill today
And then one day you find ten years have got behind you
No one told you when to run, you missed the starting gun
And you run and you run to catch up with the sun, but its sinking
And racing around to come up behind you again
The sun is the same in the relative way, but youre older
Shorter of breath and one day closer to death
Every year is getting shorter, never seem to find the time
Plans that either come to naught or half a page of scribbled lines
Hanging on in quiet desperation is the english way
The time is gone, the song is over, thought Id something more to say
Home, home again
I like to be here when I can
And when I come home cold and tired
Its good to warm my bones beside the fire
Far away across the field
The tolling of the iron bell
Calls the faithful to their knees
To hear the softly spoken magic spells.
terça-feira, 17 de março de 2009
Space Oddity
Pois é, hoje parece que chegou o dia escrever qualquer coisa... Não interessa se é para muita gente ou para ninguém, pois escrever basta para preencher o meu objectivo que está entre uma terapia/desabafo...
Também decidi escrever "á pála" dos posts todos que tu, Vasconcelos, tens escrito, e portanto este post é principalmente "a falar contigo" se assim se pode dizer.
Em primeiro lugar quero agradecer-te o post que fizeste, dizer-te que te agradeço porque gostei do que me disseste, e de tudo o que escreveste sobre o meu Pai. E escreveste tudo isto muito bem escrito...
Vou escrever sem pensar que isto é um blog, pois não espero que muitas pessoas leiam isto, é uma tentativa de desabafo total através da escrita para um amigo/s.
Gostei de ler os teus posts e sentir o espirito feliz e positivo que penso que tens neste momento da tua Vida, de ler os teus interesses e os teus objectivos...
Mas isso também me fez olhar para isso tudo, que normalmente também eu queria e sentia (acho que também sou um gajo com objectivos, interesses e gosto pela vida), MAS o que sinto como podes calcular, é exactamente o oposto.
Neste momento é-me muito muito difícil de ter interesses ou objectivos ou gosto pelo que quer que seja, sem ser tentar distrair-me da realidade estando com os meus amigos e fazendo coisas como essas que não tenho de fazer esforço nenhum, porque gosto de as fazer naturalmente. Logo, a minha vontade é tentar estar o máximo de tempo alienado de uma realidade, a mais dura que conheci até HOJE!!!
Dentro de ti tens pouco mais que BERROS DE FODASE CARALHO FILHA DA PUTA MEEEERDA MERDA E MAIIIIS MERDA. Merda contra uma coisa que não podes alterar, MEEERDA contra um facto que é: a pessoa que davas por mais garantida, mais segura e que mais segura a ti te faz sentir, a pessoa a quem irias sempre fazer a pergunta que mais ninguém te saberia responder, a pessoa que mais gostava das coisas que tu gostavas e que te ensinava a fazê-las, no fundo e resumindo, que o velho, o MEU PAI, neste Vida plo - não vai estar cá mais para me ver a passar as fases todas da minha vida e me ajudar como eu precisava e preciso e agora supostamente preciso de não precisar. E precisar de não precisar da ajuda dele é foooodido, é mais que fodido, é tão fodido que não se pode escrever!
Eu escrevo isto tudo sabendo que mesmo assim tenho tudo o que permaneceu inalterado e que mais gosto, basicamente a minha Família e os meus Amigos, e também saúde e sorte da minha vida comparando com milhões de outras e que muitas outras coisas me podem servir de consolo!
MAS tudo o que digo aqui é que mesmo sabendo isto tudo tou-me A CAGAR PA ESSA MERDA!!! E DAÌ!? O meu Pai não ta cá na mesma, e eu tou sempre a lembrar-me dele, e doi sempre, e parece que doi sempre mais e mais e mais e mais e mais e mais.... Também me podem dizer que o filha da puta do tempo é que trata disto mas o tempo quanto muito só traz uma coisa com a qual embora eu saiba que tem de acontecer eventualmente, me revolta e repugna e não cabe na minha cabeça!
O tempo é, supostamente o único remédio para mim, mas o tempo a única coisa que pode trazer é eu eventualmente ir pensando menos no meu Pai, porque só assim é que doi menos, ir conformando-me/resigando-me/aceitando que o meu Pai está morto. Depois da cena toda que passou... É fodido, - correndo o risco de ser repetitivo...
Mas pensa comigo? Como é que é possível quereres no verdadeiro sentido da palavra, pensar, menos no teu Pai, quereres aceitar que ele morreu e não volta e pronto! TAASS BEM MALUCO! VÃO MAS É todos pó caralho!!!
Falando num negócio lol tive uma ideia há uns tempos que era haver empresas que tinham tipo um predio com várias divisões e andares, e cada sala era um cenario com objectos destrutiveis á escolha, produzidos para o efeito final, para partir tuuuudinho. podia ser ao bastão, á facada, á pêra, ao tiro, á pedrada, á vontade do freguês, e personalizado á maneira do freguês. Haveria vários cenários diferentes lol... Na realidade não sei se era possível, mas olha que se arranjasses maneira de não ser muito caro tipo 25€ (25€ ja deve dar uma boa margem lucro pa nos eventualmente lol) por cenario e cada cenario com objectos pa tu partires tudo durante pai uma hora até tares todo roto, já teres berrado tudo e gasto as energias todas.. qeq achas? lol
Já tou um bocado mais calmo e não me tá a saber nada mal escrever sem censura... Limit free
No fundo queria falar um bocado e expor esta sequência de ideias, que se for preciso já tinha exposto um bocado aqui e ali mas não tudo, E tudo é importante...
Também sei como tu realçaste que uma das muitas coisas boas que o meu Pai deixou foi a força de viver, de não desistir e de lutar em situações difícies, mas este post é pa dizer que apesar de tudo tudo isto e o resto, tudo de bom que há mais não me consola nem conforma, mesmo assim é uma merda todos os dias, um aseguir ao outro...Os dias melhores são aqueles em que consigo pensar menos no meu Pai, porque quando penso não me conformo minimamente e estou longe, muito longe de qualquer tipo de aceitação... As poucas coisas boas são as memórias que se têm e se podem reproduzir vezes e vezes sem conta e que como são boas te podem fazer sentir minimamente bem... Mas mais uma vez, e correndo o risco de ser repetitivo, ainda assim é pouco, é uma grama das toneladas daquilo que ainda sinto que DEVIA TER!!!
Por último e já agora, o título do post refere-se a uma música do David Bowie que eu ouvia com o meu Pai e que por causa disso passei a curtir e hoje em dia adoro, mesmo antes de o meu Pai ter morrido. Infelizmente como diz a música a certa altura:
"Ground control to major tom
Your circuits dead, theres something wrong
Can you hear me, major tom?
Can you hear me, major tom?
Can you hear me, major tom?
Can you...."
Ouve a música, mais uma que o Velho no fundo te vai mostrar através de mim e acho que vais gostar...
Grande Abraço
Até ao próximo dia Puto/s...
Também decidi escrever "á pála" dos posts todos que tu, Vasconcelos, tens escrito, e portanto este post é principalmente "a falar contigo" se assim se pode dizer.
Em primeiro lugar quero agradecer-te o post que fizeste, dizer-te que te agradeço porque gostei do que me disseste, e de tudo o que escreveste sobre o meu Pai. E escreveste tudo isto muito bem escrito...
Vou escrever sem pensar que isto é um blog, pois não espero que muitas pessoas leiam isto, é uma tentativa de desabafo total através da escrita para um amigo/s.
Gostei de ler os teus posts e sentir o espirito feliz e positivo que penso que tens neste momento da tua Vida, de ler os teus interesses e os teus objectivos...
Mas isso também me fez olhar para isso tudo, que normalmente também eu queria e sentia (acho que também sou um gajo com objectivos, interesses e gosto pela vida), MAS o que sinto como podes calcular, é exactamente o oposto.
Neste momento é-me muito muito difícil de ter interesses ou objectivos ou gosto pelo que quer que seja, sem ser tentar distrair-me da realidade estando com os meus amigos e fazendo coisas como essas que não tenho de fazer esforço nenhum, porque gosto de as fazer naturalmente. Logo, a minha vontade é tentar estar o máximo de tempo alienado de uma realidade, a mais dura que conheci até HOJE!!!
Dentro de ti tens pouco mais que BERROS DE FODASE CARALHO FILHA DA PUTA MEEEERDA MERDA E MAIIIIS MERDA. Merda contra uma coisa que não podes alterar, MEEERDA contra um facto que é: a pessoa que davas por mais garantida, mais segura e que mais segura a ti te faz sentir, a pessoa a quem irias sempre fazer a pergunta que mais ninguém te saberia responder, a pessoa que mais gostava das coisas que tu gostavas e que te ensinava a fazê-las, no fundo e resumindo, que o velho, o MEU PAI, neste Vida plo - não vai estar cá mais para me ver a passar as fases todas da minha vida e me ajudar como eu precisava e preciso e agora supostamente preciso de não precisar. E precisar de não precisar da ajuda dele é foooodido, é mais que fodido, é tão fodido que não se pode escrever!
Eu escrevo isto tudo sabendo que mesmo assim tenho tudo o que permaneceu inalterado e que mais gosto, basicamente a minha Família e os meus Amigos, e também saúde e sorte da minha vida comparando com milhões de outras e que muitas outras coisas me podem servir de consolo!
MAS tudo o que digo aqui é que mesmo sabendo isto tudo tou-me A CAGAR PA ESSA MERDA!!! E DAÌ!? O meu Pai não ta cá na mesma, e eu tou sempre a lembrar-me dele, e doi sempre, e parece que doi sempre mais e mais e mais e mais e mais e mais.... Também me podem dizer que o filha da puta do tempo é que trata disto mas o tempo quanto muito só traz uma coisa com a qual embora eu saiba que tem de acontecer eventualmente, me revolta e repugna e não cabe na minha cabeça!
O tempo é, supostamente o único remédio para mim, mas o tempo a única coisa que pode trazer é eu eventualmente ir pensando menos no meu Pai, porque só assim é que doi menos, ir conformando-me/resigando-me/aceitando que o meu Pai está morto. Depois da cena toda que passou... É fodido, - correndo o risco de ser repetitivo...
Mas pensa comigo? Como é que é possível quereres no verdadeiro sentido da palavra, pensar, menos no teu Pai, quereres aceitar que ele morreu e não volta e pronto! TAASS BEM MALUCO! VÃO MAS É todos pó caralho!!!
Falando num negócio lol tive uma ideia há uns tempos que era haver empresas que tinham tipo um predio com várias divisões e andares, e cada sala era um cenario com objectos destrutiveis á escolha, produzidos para o efeito final, para partir tuuuudinho. podia ser ao bastão, á facada, á pêra, ao tiro, á pedrada, á vontade do freguês, e personalizado á maneira do freguês. Haveria vários cenários diferentes lol... Na realidade não sei se era possível, mas olha que se arranjasses maneira de não ser muito caro tipo 25€ (25€ ja deve dar uma boa margem lucro pa nos eventualmente lol) por cenario e cada cenario com objectos pa tu partires tudo durante pai uma hora até tares todo roto, já teres berrado tudo e gasto as energias todas.. qeq achas? lol
Já tou um bocado mais calmo e não me tá a saber nada mal escrever sem censura... Limit free
No fundo queria falar um bocado e expor esta sequência de ideias, que se for preciso já tinha exposto um bocado aqui e ali mas não tudo, E tudo é importante...
Também sei como tu realçaste que uma das muitas coisas boas que o meu Pai deixou foi a força de viver, de não desistir e de lutar em situações difícies, mas este post é pa dizer que apesar de tudo tudo isto e o resto, tudo de bom que há mais não me consola nem conforma, mesmo assim é uma merda todos os dias, um aseguir ao outro...Os dias melhores são aqueles em que consigo pensar menos no meu Pai, porque quando penso não me conformo minimamente e estou longe, muito longe de qualquer tipo de aceitação... As poucas coisas boas são as memórias que se têm e se podem reproduzir vezes e vezes sem conta e que como são boas te podem fazer sentir minimamente bem... Mas mais uma vez, e correndo o risco de ser repetitivo, ainda assim é pouco, é uma grama das toneladas daquilo que ainda sinto que DEVIA TER!!!
Por último e já agora, o título do post refere-se a uma música do David Bowie que eu ouvia com o meu Pai e que por causa disso passei a curtir e hoje em dia adoro, mesmo antes de o meu Pai ter morrido. Infelizmente como diz a música a certa altura:
"Ground control to major tom
Your circuits dead, theres something wrong
Can you hear me, major tom?
Can you hear me, major tom?
Can you hear me, major tom?
Can you...."
Ouve a música, mais uma que o Velho no fundo te vai mostrar através de mim e acho que vais gostar...
Grande Abraço
Até ao próximo dia Puto/s...
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
"É o final de uma etapa que se aproxima,
É o amanhecer de uma nova era
Que tudo oferece e promete...
É o nascimento de uma visão
que morta estava
é o final de um pensamento
que a Humanidade toda atrofiava.
É o tempo prometido de paz
é a luz branca que nos ilumina
e o cheiro puro que um mar novo nos traz
É a lembrança do tempo de terror e calamidade
É um Presente novo, reinventado
É o maior dos presentes
que por Deus nos foi dado.
Martim Vaz da Silva
É o amanhecer de uma nova era
Que tudo oferece e promete...
É o nascimento de uma visão
que morta estava
é o final de um pensamento
que a Humanidade toda atrofiava.
É o tempo prometido de paz
é a luz branca que nos ilumina
e o cheiro puro que um mar novo nos traz
É a lembrança do tempo de terror e calamidade
É um Presente novo, reinventado
É o maior dos presentes
que por Deus nos foi dado.
Martim Vaz da Silva
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