segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O tempo passa mas a saudade fica presa,
A lembrança vive, aparece de surpresa
A dor ressôa pelas alturas
E em momentos vagos e constantes
Tento afastar a mente de todas as loucuras...

O hábito entranha-se em nós,
Como um cheiro fétido que nos persegue
E que apesar de nos acompanhar
Sempre tentamos afastar

A revolta é um desejo sublime
que o corpo ordena que se realize
Numa súbita interpretação
O ódio domina o coração

A duvida permanece
E eis que surge a questão:
Como pode isto ter soluçao?
Não é curável a doença de que sofro
Nem preenchível o buraco sem fundo
Em que sinto, vejo, cheiro e ouço
Uma parte da minha vida que já não existe
Uma maldição á qual a minha vida não resiste...